Quatro tendências na Teologias:
–Mística (Nicolau de Cusa, Mestre Eckart)
–Humanismo (Eramos de Roterdão, Marsílio Ficcino, Pico della Mirandola)
–Reformismo
–Continuação da Escolástica (chamada “via antiqua”; agora o manual é a Suma Teológica; relevo para as Escolas de Salamanca e de Coimbra, na origem do direito internacional)
Um prof. de Coimbra:
FRANCISCO SUÁREZ (1548 - 1617), jesuíta, professor da Faculdade de Teologia da Universidade de Coimbra a partir de 1597. Considerado um dos mestres do direito internacional (depois de Vitória e antes de Grotius), escreveu diversos tratados, como Principatus Politicus (ed. princeps, Coimbra, 1613), De Legibus (III, 1-16), De Fide, De Bello, De iuramento fidelitatis, etc. No tratado sobre as leis aborda os temas: o principado político ou soberania popular, a lei natural, a obrigação da lei, a lei natural, o direito dos povos, a escravatura, o poder civil, a obrigação política, o juramento de fidelidade e a lei positiva canónica.
Thursday, June 14, 2007
Mundo em mudança
•Portugal conquista Ceuta (1415)
•Queda de Constantinopla (1453)
•O monge agostinho Martinho Lutero (1483-1546) afixa as 95 teses (31-10-1517)
•Inácio de Loyola (1491-1556) e os jesuítas (1540)
•Concílio de Trento e a Contra-reforma (1545-1563)
•Queda de Constantinopla (1453)
•O monge agostinho Martinho Lutero (1483-1546) afixa as 95 teses (31-10-1517)
•Inácio de Loyola (1491-1556) e os jesuítas (1540)
•Concílio de Trento e a Contra-reforma (1545-1563)
Nominalismo
Quebra-se a harmonia tomista
- Radicalização da crítica à razão (na linha de Boaventura e João Duns Escoto)
- Guilherme de Occam: só podemos conhecer o particular; os conceitos universais não passam de nomes.
- A perda de confiança na razão conduz ao fideísmo
- "Devotio moderna" e a “Imitação de Cristo”
- Caminho aberto para o empirismo
- Radicalização da crítica à razão (na linha de Boaventura e João Duns Escoto)
- Guilherme de Occam: só podemos conhecer o particular; os conceitos universais não passam de nomes.
- A perda de confiança na razão conduz ao fideísmo
- "Devotio moderna" e a “Imitação de Cristo”
- Caminho aberto para o empirismo
Boaventura (1217-1274)
As ideias do franciscano Boaventura:
- Contemplação e iluminação divina em vez do esforço racional da criatura)
- Meditação em vez de argumentação
- Oração em vez de ciência: os que pensam não rezam; os que rezam não pensam
Obra fuhndamental: “Itinerário da alma para Deus”
- Contemplação e iluminação divina em vez do esforço racional da criatura)
- Meditação em vez de argumentação
- Oração em vez de ciência: os que pensam não rezam; os que rezam não pensam
Obra fuhndamental: “Itinerário da alma para Deus”
Tomás de Aquino (1225-1274)
•Discípulo de Alberto Magno
•Influência de Aristóteles por via de: Avicena e Averróis
•Pensamento profundo e sistematizado
• “Boi mudo”
•Místico: “Foram-me reveladas coisas tais que tudo o que escrevi me parece agora inútil”
–"Summa contra gentiles" (Contra as pagãos, ateus, judeus e muçulmanos, à luz da razão natural);
- "Summa theologiae" (para principiantes em teologia!)
Resumo do pensamento de Tomás sobre Fé/Razão
•O conhecimento filosófico e religioso devem coincidir, porque a noção de que podem existir verdades contraditórias é absurda e destrói-se a si mesma. Existe um domínio do conhecimento que pode ser atingido quer filosoficamente quer através da revelação (ex.: existência de Deus); Contudo, existe um domínio mais vasto de conhecimento que apenas pode ser alcançado através da filosofia (como o conhecimento da estrutura do mundo natural) e um domínio do conhecimento apenas atingível através da revelação (ex: a encarnação e a Trindade).
•Influência de Aristóteles por via de: Avicena e Averróis
•Pensamento profundo e sistematizado
• “Boi mudo”
•Místico: “Foram-me reveladas coisas tais que tudo o que escrevi me parece agora inútil”
–"Summa contra gentiles" (Contra as pagãos, ateus, judeus e muçulmanos, à luz da razão natural);
- "Summa theologiae" (para principiantes em teologia!)
Resumo do pensamento de Tomás sobre Fé/Razão
•O conhecimento filosófico e religioso devem coincidir, porque a noção de que podem existir verdades contraditórias é absurda e destrói-se a si mesma. Existe um domínio do conhecimento que pode ser atingido quer filosoficamente quer através da revelação (ex.: existência de Deus); Contudo, existe um domínio mais vasto de conhecimento que apenas pode ser alcançado através da filosofia (como o conhecimento da estrutura do mundo natural) e um domínio do conhecimento apenas atingível através da revelação (ex: a encarnação e a Trindade).
Dois grandes tipos de teologia
Teologia monástica:
- No Mosteiro
- À volta do abade
- Campo
- “Lectio Divina”
- Meditação
- Expoente: S. Bernardo (séc. XII); Boaventura (séc. XIII)
- Grande contributo: Quádruplo sentido da Escritura:
–Literal
–Alegórico
–Moral
–Anagógico (místico)
Teologia escolástica:
- Na Catedral, ou na escola episcopal
- Bispo e ordens
- Na cidade
- “Disputatio”
- Pregação
- Expoente: Pedro Abelardo (séc. XII; sobre a o amor por Heloísa clicar); Tomás de Aquinp
- 1ª escolástica (Abelardo): justificação lógica dos enunciados da fé
- Pedro Lombardo e as “Sentenças” (quatro livros)
- Teologia manualística
- “Quaestio”
–pergunta / resposta
–problema / solução - “Disputatio” discussão entre vários mestres
- O método de S. Tomás
–Videtur quod (Parece ser que – apresentação do disparate)
•Primum (1º fundamento)
•Secundum... (2º fundamento)
–Sed contra (objecção-base)
–Dicendum quod (tese a defender)
•Ad primum (ao 1º fundamento responde-se que...)
•Ad secundum (ao 2º fundamento responde-se que...)
Santo Anselmo
•Um italiano na Inglaterra
•"Monológio" e "Proslógio"
•Argumento ontológico (“razões necessárias”)
“Mas “o ser do qual não é possível pensar nada maior” não pode existir somente na inteligência. Se, pois, existisse apenas na inteligência, poder-se-ia pensar que há outro ser existente também na realidade; e que seria maior.
Se, portanto, “o ser do qual não é possível pensar nada maior” existisse somente na inteligência, este mesmo ser, do qual não se pode pensar nada maior, tornar-se-ia o ser do qual é possível, ao contrário, pensar algo maior: o que, certamente, é absurdo.
Logo, “o ser do qual não se pode pensar nada maior” existe, sem dúvida, na inteligência e na realidade”.
•"Monológio" e "Proslógio"
•Argumento ontológico (“razões necessárias”)
“Mas “o ser do qual não é possível pensar nada maior” não pode existir somente na inteligência. Se, pois, existisse apenas na inteligência, poder-se-ia pensar que há outro ser existente também na realidade; e que seria maior.
Se, portanto, “o ser do qual não é possível pensar nada maior” existisse somente na inteligência, este mesmo ser, do qual não se pode pensar nada maior, tornar-se-ia o ser do qual é possível, ao contrário, pensar algo maior: o que, certamente, é absurdo.
Logo, “o ser do qual não se pode pensar nada maior” existe, sem dúvida, na inteligência e na realidade”.
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